terça-feira, 11 de agosto de 2015

Só sei do que não gosto

"[...] acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto"

Já dizia sabiamente o poeta.
Eu antigamente escrevia mais nesse blog. Mas acho que era porque eu era mais nova e reclamava demais.
As pessoas tem a tendência de abrir a boca só quando não estão satisfeitas. Ninguém canta sua alegrias aos sete ventos...mas bradam suas derrotas, angústias e problemas. Nada diferente com a humilde pessoa que aqui escreve.
Quando eu tinha do que reclamar, ou achava que tinha, a movimentação aqui era frenética. Hoje em dia é lenta. Não que eu não tenha mais problemas e nem motivos para reclamar, eu só não dou mais muita importância a eles. Todo mundo tem problema, e é mais interessante esperar eles passarem da melhor forma possível do que ficar me consumindo neles. E vamos combinar, é só olhar pelo mundo, coisas horrorosas que existem que dá p ver que meus problemas não são nada! E quanto as minhas reclamações, hoje guardo-as para mim. Elas infelizmente existem ainda com a mesma frequência, mas hoje elas ficam dentro de mim e tento sufocá-las tomando uma cerveja, ouvindo uma música, algo assim...outra coisa também, é que eu também não tenho motivo para reclamar.
A vida não é fácil, mas também não é difícil! Acho que é uma questão de saber para onde olhar. Tendemos a dar valor ao que realmente não merece tanto valor assim, as coisas passageiras, aquilo que nos incomoda e que queremos mudar. As coisas boas, quem está sempre lá ao seu lado, o que dá certo, passa despercebido, fica esquecido, porque é a parte boa. E aí vc esquece, porque o normal é falar só para reclamar, pedir e não agradecer.
Eu não sou exemplo de nada. Sou falha toda vida. Mas hj procuro cultivar minhas alegrias e fazer o possível para fazer parte ou p fazer os outros felizes também. E a sensação é boa. Às vezes, vc abre mão do seu programa, das suas coisas para poder ficar com uma amiga, fazer companhia a outra pessoa e nem é aquilo tudo que vc planejou para sua noite, seu dia, mas a calminha do coração e do espírito é que são gratificantes.


sábado, 30 de maio de 2015

quinta-feira, 21 de maio de 2015

C'est la vie

Hoje em dia eu acho muito perigoso postar no facebook. Você pode se expressar bem e ser alvo de haters. Você pode não se expressar bem e se tornar uma hater...entrei em uma rotina que escrevo, leio e penso: qual a relevância disso? E apago. Estou a duras penas pensando que nem tudo que é interessante para mim pode ser interessante para os outros...posso estar pecando pelo medo também...aquilo de: você pode atingir quem não espera e aquilo causar um sorriso, um pensamento, uma esperança em alguém que você pode nem imaginar...sim. Mas continuo no medo por enquanto...posto só minhas fotos e musiquinhas mesmo...quando eu achar algo realmente relevante e se eu sentir no meu coração que eu preciso postar aquilo, eu faço...por enquanto vou ficar por aqui mesmo...ninguém lê, mas ao mesmo tempo eu me expresso. Talvez um dia em alguma busca do google apareça um conteúdo que está aqui e desperte aquele sorriso, aquele pensamento, aquela esperança em alguém...a vida dá seu jeito.

Hoje tenho mais orgulho de mim porque escuto mais, leio mais, abro mais minha cabeça, tento entender um pouco mais...vejo que hoje quase aos 32 amadureço diariamente mais do que em toda a minha vida antes dos 30. Mas isso tudo também me deixa nervosa pela sensação de: cara, perdi muito tempo acreditando e repetindo o que me diziam sem analisar criticamente nada ... o que eu faço agora? Como recuperar o tempo perdido? Como mudar? Como ajudar a mudar todos os outros que ainda estão amadurecendo ou até os que ainda nem sabem o que é isso do auge de seus 30 e poucos (ou muitos) e os que não querem mesmo... eu fico perdidaça...sem saber a resposta. Sem entender porque isso só me aconteceu agora...por quê aos 20 eu não pensava assim? Ainda tenho tempo? Ainda tem algo a mudar? Aí dá um desânimo e uma tristeza...eu sento em uma mesa de bar para conversar e 90% das pessoas tem ideias contrarias às minhas, mas eu as amo. São meus amigos, sãos meus parentes. Não posso odiá-los por isso. E talvez eles não passaram por essa fase de se enxergar, de ter noção do que você é...ou simplesmente não concordam comigo e ponto! E eu não tenho que convencer eles de nada...li que o ato de convencer é uma falta de respeito, uma tentativa de colonização do outro. Cada um chega ao seu momento no seu tempo ou talvez nem cheguem ... o que eu faço? O que eu quero fazer?
Quero respeitar os que pensam diferente, mas também quero achar cada vez mais gente que pensa igual e sentar com elas e conversar bastante...e talvez com eles procurar onde podemos agir, onde podemos empreender nossas forças e argumentos a favor do outro, de uma causa, agir efetivamente, colocar a mão na massa. E também quero passar para os meus filhos, meus sobrinhos, filhos de amigos, de parentes isso que eu enxergo hoje...só hoje...pensar em todo mundo, se colocar no lugar do outro, ser legal mesmo quando não forem, olhar ambos os lados de uma questão, pensar em que mundo vamos deixar para o próximo, essas coisas...talvez seja a melhor contribuição que eu possa dar para o mundo e se ninguém quiser me ouvir eu quero continuar tentando, mas de forma mais sútil, tentando fazer feliz talvez...deixar alguém feliz já deve ser alguma coisa né? Dentro de tudo isso que vivo e sei hoje, talvez um exemplo de "pensar no outro", "fazer feliz" ... não sei ... pode ser melhor combustível do que uma militância ou um ativismo...você atinge aos poucos e a longo prazo, mas a semente está ali... o resto a vida se encarrega.

Seja útil para alguém foi a frase que veio no meu ctrl+c...achei pertinente!

terça-feira, 14 de abril de 2015

Livros para ler

Singela lista de livros que pretendo ler esse ano

1.Terminar A Tormenta de Espadas
2. Terminar O Discurso do Rei
3. O Festim dos Corvos
4. Precisamos falar sobre Kevin
5. Vantagens de ser invisível
6. A espera de um milagre
7. Quatro estações
8. Longa caminhada até a liberdade - a autobiografia

Previsão orçamentária - R$ 220,00 reais
Tá barato!

Estamos aí...que 2015 dê conta!

quinta-feira, 19 de março de 2015

Armadilha


Aí você vê que macacões ou macaquinhos são tendência de novo e você sempre amou.
Compra um lindo.
Vai em uma festa open bar com ele.
Depois de algumas cervejas, aquele fatídico primeiro pipi.
E você se dá conta de que todas as 357 vezes que você vai precisar ir no banheiro novamente naquela noite, você vai ter que tirar TODA a sua roupa.
A moda e suas armadilhas ardiolosas.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Ensaio sobre a convivência

Vou escrever um ensaio sobre a convivência. Acredito que essa seja a competência humana mais difícil de se executar. A convivência existe em cada pedaço de sua vida. Você tem que conviver com sua mãe, seu pai, seus irmãos, a família em geral. Conviver na sua escola, na sua faculdade, no seu trabalho. Com seus amigos, com seus parceiros, você tem que conviver com desconhecidos.
A convivência é algo que precisa ser exercitado diariamente. É um eterno exercício de paciência e tolerância
Parece estranho você personificar um ato como conviver...dizer que a convivência precisa ser exercitada diariamente, como se ela já não fosse diária, ou frequente. Porém quando eu digo exercitada, a ideia é realmente personificar e colocar a convivência como um terceiro fator no você lidar diariamente com algo. Quando você personifica o ato de conviver você consegue se situar melhor. Você meio que consegue ver a situação de fora e talvez consiga ter uma visão melhor e uma decisão mais acertada.
A primeira coisa para se ter uma boa convivência é se conhecer, então curiosamente esse ensaio sobre a convivência começa na sua necessidade de estar só. De se conhecer. A solidão é uma arma e uma escola. Quando você está sozinha, você estabelece uma linha de pensamento melhor, uma consciência e um raciocínio mais acertado. Óbvio que não basta se isolar um dia e isso tudo vem fácil. É preciso um tempo com você mesma.
Comigo aconteceu quando eu vim morar sozinha. Pense, eu vivi 25 anos da minha vida em uma casa com 5 pessoas (eu, incluída)....nesse ambiente, o silêncio e em seguida o auto conhecimento era impossível, a não ser que seu nível de elevação e evolução humana seja muito maior do que das outras pessoas. O meu definitivamente nunca foi. Ao contrário, eu era extremamente irritadiça quando eu era, digamos assim, mais jovem. Porque quando eu era adolescente eu era insuportável mesmo. Ponto. rs
Mas aí a oportunidade de sair de casa e vir morar sozinha surgiu e eu cai dentro como quem se joga em piscina de bolinha. Claro que o auto conhecimento não veio em 1 ano e talvez nem em 2...eu não sei bem, mas eu sei que hoje depois de aproximadamente 6 anos sendo Me, Isabel and myself eu consigo dizer que quando eu necessito de uma convivência com o outro, o panorama é completamente diferente. Quando você passa um tempo sozinha, apenas com seu botões, você eventualmente não tem com quem discutir seus dias, seus problemas e suas inquietações. Isso faz de você e suas paredes quase a mesma coisa. Com o diferencial que as paredes não pensam e você sim. E esse pensar, esse não ter com quem falar te faz rever, repensar, requalificar, reintensificar as coisas e ter um panorama que você só consegue quando sua cabeça está livre de influencias externas.
Mas você não tem amigos?
Claro que tenho. Mas não é sempre que recorro ao meus amigos ou aos meus familiares. E te falar, eu acho a melhor coisa que eu faço. Porque minha mente é forçada a trabalhar sozinha e avaliar situações e pesos e importâncias e besteiras e razões absolutas e dúvidas bestas e outras coisas que ela só consegue fazer sozinha. E é desse momento seu, que para mim foram 6 anos, que eu aprendi a conviver com quem quer que seja. Não que hoje eu seja o Dalai Lama, mas eu sei o que me estressa, o que é verdadeiro, o que não, e, qual o futuro de determinada relação que começa de um determinado jeito e etc. Tudo isso porque eu me conheço. Não me conheço por inteiro óbvio, mas me conheço o suficiente para saber que na convivência com o outro é necessário verdade, tolerância, paciência, respeito, espera, escuta, saber, humildade, perdão, força, diálogo e compaixão.
E é por causa disso que passamos a vida tentando ser melhor.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Planeta dos Macacos

Comer a banana?
Jogar a banana fora?
Ignorar a banana?
Pisar na banana?
Esconder a banana?
Ganhar dinheiro com a banana?
Todos somos macacos?
Não somos todos macacos?
Seja lá o que for que fizermos, o que eu sei é que nem as bananas e nem os macacos deviam ser associados a categoria humana.
Aos que dizem somos todos macacos e aos que rebatem dizendo não somos, eu respondo: não somos!
Os macacos não merecem essa infeliz comparação.