quarta-feira, 17 de abril de 2013

Quando a cabeça não pensa, o corpo padece

Esse dito popular pode ser lido também, quando o coração não pensa (ou é bobo) o corpo padece.
É incrível como a mistura de células e compostos e líquidos e fluídos  extremamente complexos que é o ser humano é uma coisa por outro lado tão frágil.
Como os sentimentos, as angústias, as decisões erradas nos afetam fisicamente. Ouvi uma vez uma amiga dizer que quando terminou com o namorado de anos dela, ela sentia dor física. Eu achei aquilo um tremendo exagero. Eu nunca tinha terminado com ninguém na vida, tinha uma vida bem tranquila para que qualquer pensamento ou sentimento meu me gerasse uma dor física. Mas a vida é uma caixinha de surpresas, como diria Joseph Climber.
Hoje em dia, nos meus quase 30 anos estamos aí com provas físicas reais, comprovadas e re-comprovadas de como o corpo padece por "doenças" não patológicas.
Acho que o mais comum é aquele vazio, ou peso, ou buraco, ou embrulho no estomago. Eu tenho sempre quando algo dá errado, quando faço uma merda, quando algo de ruim que eu não esperava acontece.
A dor de cabeça me acomete geralmente quando guardo muito tempo um assunto e fico remoendo ele em mim, ou quando estou com raiva.
Enjoo. Enjoo é serio...é o ápice da situação merda. Quando nada pode ficar pior ou é aquela situação ou sentimento verdadeiramente de asco e repulsa e ódio...tenho enjoos terríveis! De ter que segurar para não vomitar.
Enfimmm, meu pobre corpitcho, nosso pobre corpitcho, além de ter que nos carregar 24h por dia, 7 dias por semana, 30 por mês e 365 por ano, ainda tem que lidar com as dores patológicas e as não patológicas dessa nossa vida.
Frágil e forte ao mesmo tempo. Herói.