terça-feira, 8 de maio de 2012

20 e poucos anos


Quando eu tinha 20 anos eu não dormia fora de casa. Eu trabalhava e pagava uma das contas em casa e ficava dura. Eu não bebia, não fumava e não trepava. Eu não ia a Lapa. Eu nunca tinha amado de verdade. Eu não tinha gosto musical definido. Eu não tinha namorado. Eu não tinha passado no vestibular. Eu não tinha carro. Eu não contava nada para os meus pais. Eu não tinha nem celular. Em 8 anos minha vida mudou bastante, mas e pergunte se eu me arrependo de ser tardia? Td que sou hoje devo a esse efeito retardado de vida que tive...

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Devaneando loucamente

Me pego atualmente com a imaginação fluindo de forma descontrolada...acredito que se eu não aproveitar essa oportunidade na minha vida (que pode nem existir, mas se existir should be used) talvez ela nunca mais apareça.
Enfim...lá vai 1/3 dos meus loucos devaneios para esse ano de 2012.

  • Fazer um mochilão de carro para Bahia.
    Roteiro: Porto Seguro, Arraial da Ajuda, Trancoso, Morro de São Paulo, Ilha de Itaparica, Salvador.
  • Fazer um mochilão para América do Sul
    Sem roteiro definido.
  • Fazer um mochilão para Europa
    Sem o mínimo roteiro definido! rs
Isso tudo se meu FGTS for suficiente...enquanto isso eu continuo nesse hipe louco e descontrolado que minha mente iniciou.
Meus sonhos são maiores do que eu.


segunda-feira, 19 de março de 2012

Desesperadamente descontente


Se você vier me perguntar por onde andei, no tempo em que você sonhava
De olhos abertos lhe direi: Amigo, eu me desesperava
Sei que assim falando pensas, que esse desespero é moda em 73
Mas ando meio descontente, desesperadamente em grito em português:
Tenho 25 anos de sonhos e sangue e de América do Sul
Por conta desse destino o tango argentino me cai bem melhor que o blues
Sei que assim falando pensas, que esse desespero é moda em 73 
Eu quero é que esse canto torto feito faca corte a carne de vocês

quarta-feira, 7 de março de 2012

O homem e a dança sob uma perspectiva feminina

Fazendo uma timeline da vida masculina em relação à dança, quando digo dança, refiro-me a dança a dois, que é a única que os homens se entregavam e ainda se entregam sem (tanto) preconceito.
Antigamente, os homens se aproximavam dos salões de baile, porque era lá onde eles tinham a oportunidade de estabelecer um certo contato físico inicial com mulheres. Claro, que existiam os verdadeiramente dedicados à arte da dança, como ainda hoje existe. Mas, o que enchia os salões mesmo eram os flertes, as danças, os olhares, a oportunidade de fazer tudo isso velados por uma inocente contra-dança.
Aí, a atração, o fascínio pela dança deu uma esfriada por parte dos homens. Afinal, independência feminina, queima de sutiãs, direitos iguais e blá, blá, blá...e não era mais preciso artimanhas dançantes para estar próximo a uma mulher. Os amantes verdadeiros da dança continuaram dedicando-se à ela, massssssssssss aquela fama já conhecida pelos dançarinos das artes clássicas começou a se estender também a dança a dois. Homem que dança é gay.
Claro, porque se não havia mais necessidade de buscar a dança para se estar com uma mulher, continuar a praticar toda aquela malemolência, rebolação, passos marcados e demonstrar uma certa educação só podia ser um sério desvio de orientação sexual.
Aí, novamente mais uma evolução. Banalização das relações, do sexo, dos compromissos e ó! Tcha-ran! A dança a dois volta ser moda. Começa a virar programa de tv, começam as iniciativas pela profissionalização, volta o interesse do povo.
Lindo, tudo lindo, homens e mulheres dançando juntos novamente. A volta do charme, a volta do flerte, a volta do dançar por dançar mesmo. Porque, diferente do que ocorre nas boates, baladas, nights no mundo a fora, um homem ou uma mulher que se aproxima de você no baile, não necessariamente está afim de você. Ele(a) pode estar afim somente de uma dança. Mas claro, que se houver o interesse a coisa anda de uma forma muito mais interessante do que no "mundo". Você dança, você sente o corpo do outro, a firmeza ou a leveza da condução, ai se olha, encosta um pouco mais e no fim da dança tudo que podia ser dito não é mais necessário. O interesse já foi demonstrado. A partir daí é só uma boa conversa, uma troca de telefones, um novo encontro no salão ou fora dele e já foi! Simples e tranquilo, e, melhor...indolor. Agoraaaaaaaaaaa, a manutenção disso já não é mais com e nem culpa da dança.
Mas já diria o poeta Joseph Climber: a vida é uma caixinha de surpresas.
E eis que a canalhice atinge a dança. Da mesma forma que em toda a evolução da mulher ela se perdeu em seus conceitos e ganhou vários apelidos de frutas e animais por aí...os homens por sua vez também botaram suas manguinhas de fora e mostraram seu lado "casablanca". Só que isso nunca tinha atingido os bailes de dança. Até hoje.
As mulheres, digamos assim, aparentadas com penadas vem chegando aos poucos nos salões, mas seu lugar de ataque ainda é onde é escuro e as pessoas não conseguem manter-se em pé devido a quantidade de álcool ingerida e todos andam com chave de carro e nextel para fora da calça. Já os homens, digamos assim, muleke-piranha, esse sim estão invadindo os antes inocente salões de dança. Hoje, em dia, as mulheres são chamadas para dançar e tem que estabelecer uma linha de defesa que nunca foi necessária. Aos primeiros segundos de música que eram para os parceiros se acostumarem com o outro, para um se aconchegar ao outro, o cara hoje já ta se aconchegando em você de uma forma bastante aconchegada para o gosto de qualquer um. Aí a dança continua e começam os passinhos, mas o alerta precisa continuar ligado, porque na volta de um cambret ou de um giro você pode se deparar com um rosto tão próximo, e uma boca pronta para receber a sua, você querendo ou não. Em um puladinho, hoje em dia, você corre o risco de conhecer a potencia do rapaz nas suas pernas de uma forma bastante incomoda se não sufocante, porque você também não consegue dançar já que está sufocando nos braços do seu parceiro que está mais preocupado em sentir cada pedaço do seu corpo desconfortavelmente grudado nele do que em dançar de verdade.
Eu como mulher, acho essa realidade muito triste. Porque eu realmente gostava e gosto de dançar. E dançar por dançar. Nada contra o flerte e o romance na dança a dois...mas essa banalização daquela atividade que era tão gostosa, prazerosa e até inocente me irrita.
A dança te oferece o que você busca. Apenas uma dança. Amigos. Visibilidade. Distração. Flerte. Romance. Mas tudo isso como a própria designação "à dois". Quando os dois querem.
Essa de os "novos tarados" do salão ta por fora!
Meninos, voltem a ser homens, como a mãe de vocês certamente ensinou, que respeitam e não impõe a sua vontade e desejo acima de tudo. Você dança? Algum diferencial você tem. Logo, não precisa de mais nada além de uma boa condução, passos firmes e um sorriso no rosto para impressionar e se tornar motivo de interesse de nós, mulheres.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Fazei o bem, mas olhai a quem

"Era uma vez um lenhador que ao chegar em casa viu uma cobra presa em uma armadilha de caçador na floresta.
O pobre bicho estava agonizando e seria vítima do primeiro animal que passasse ou de algum caçador.
Sentindo pena do animal que certamente morreria se  continuasse ali o lenhador solta a cobra e a leva para casa para cuidar de seus ferimentos.
Após dois noite a cobra se recuperou e estava pronta para ser solta na natureza. O lenhador optou por soltá-la de dia, pois nessa noite ele teria certeza de que ela estava completamente recuperada.
Ao amanhecer o lenhador se surpreendeu com a cobra de bote armado pronta para lhe dar uma mordida.
Um lenhador experiente como ele tinha uma bastão ao lado da cama para qualquer eventualidade e com o bastão deu cabo da cobra lamentando-se de ter gastado sua bondade e solidariedade com um bicho tão traiçoeiro.
Moral da história: FAZEI O BEM, MAS OLHAI A QUEM."

Na vida essa história se repete também. Às vezes gastamos nosso tempo, nosso dinheiro, nossa disponibilidade com quem não dá valor a isso. Fazei o bem, mas olhai a quem.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Feliz 2012



O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história. O grande lance é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse o AQUI e o AGORA. Claro que a vida prega peças. É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais... Mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia?

Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho? Quero viver bem. 2011 foi um ano cheio! Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões...

Normal! Às vezes se espera demais das pessoas..
Normal! Grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor machucou...
Normal! 2012 não vai ser diferente...

Muda o século, o milênio muda, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí?

Fazer o quê?
Acabar com seu dia?
Com seu bom humor?
Com sua esperança?

O que eu desejo para todos nós é sabedoria. E que todos saibamos transformar tudo em uma boa experiência!

Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado. Ele passou na sua vida, não pode ser responsável por um dia ruim...

Entender o amigo que não merece nossa melhor parte. Se ele decepcionou, passe-o para a categoria 3, a dos amigos. Ou mude de classe, transforme-o em colega.
Além do mais, a gente, provavelmente, também já decepcionou alguém.

O nosso desejo não se realizou?
Beleza, não tava na hora, não deveria ser a melhor coisa pra esse momento (me lembro sempre de um lance que eu adoro: CUIDADO COM SEUS DESEJOS, ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE).

Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano. Não adianta lutar contra isso!!

Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes.

Desejo para todo mundo esse olhar especial. 2012 pode ser um ano especial, muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso.

Somos fracos, mas podemos melhorar. Somos egoístas, mas podemos entender o outro. 2012 pode ser o máximo, maravilhoso, lindo, espetacular... ou... Pode ser puro orgulho!

Depende de mim, de você!
Pode ser...
E que seja!!!
Feliz olhar novo!!!

Que a virada do ano não seja somente uma data, mas um momento para repensarmos tudo o que fizemos e que desejamos, afinal sonhos e desejos podem se tornar realidade somente se fizermos jus e acreditarmos neles!



 Bruno Cardão